sábado, 26 de junho de 2010

PANDA BOOKS LANÇA BRANCA DE NEVE EM CORDEL


A editora Panda Books lança o livro Infantil BRANCA DE NEVE vertido para cordel por mim e ilustrado por Andrea Eberte. Aqui se dá um feliz encontro entre a poesia de cordel e o conto conhecido no mundo inteiro seguindo “o enredo apresentado pelos Irmãos Grimm”. Todo pai é suspeito para falar do filho, portanto aguardem que todos vocês serão convocados para o lançamento oficial que deve acontecer em breve. Para sentir um gostinho de como ficou, vejam as primeiras estrofes:

Certa vez uma criança

Disse: — O poeta me deve

Uma história em cordel,

Bonita, atraente e leve.

Quando perguntei: — Qual era?

Respondeu: — Branca de Neve!


No inverno, a rainha

Atenta a neve olhou.

Distraída, no caixilho

De ébano se machucou,

E três gotinhas de sangue

Na neve ali salpicou.


Ela disse: — Eu queria

Uma filha muito bela,

Tão branca como a neve,

Vermelhinha, a cor dela,

Cabelo negro igualmente

À moldura da janela.


Quer conhecer o resto? Terá de comprar o livro.

Mais informações:

Tel./Fax: (11) 2628-1323

www.pandabooks.com.br

edoriginal@pandabooks.com.br

2 comentários:

  1. Eu também tenho um...

    BRANCA DE NEVE
    (EM QUADRAS)

    Há muitos anos viveu
    Num reinado uma menina
    Que a mãezinha perdeu
    Ainda mui pequenina.

    Seu pai casou novamente
    Com uma bruxa malvada
    Que o matou e, à inocente,
    Trazia escravizada.

    E um dia percebendo
    Ser a jovem muito bela,
    Fica logo remoendo
    Como desfazer-se dela.

    A bruxa, maldade só,
    Sua morte encomendou
    A um caçador que, com dó,
    O crime não praticou.

    Poupou-lhe a vida. E, chorando,
    Mato a dentro, ela correu.
    Uma casinha encontrando,
    Nela entrou e adormeceu.

    A casa dos sete anões
    Que trabalhavam na mina
    E que à noite, cansadões,
    Dão de cara com a menina.

    Soneca, abrindo a boca,
    Não consegue entender.
    Atchim, que está de touca,
    Espirra... E sai a correr.

    Zangado fica irritado
    Com sua cama ocupada.
    Mas Feliz, por outro lado,
    Achou a cena engraçada.

    Dengoso vai se escorando
    Na menina, com carinho.
    Porém Dunga, ciumando,
    Belisca o outro anãozinho.

    Mestre, que é a quem cabe
    O comando, a atenção
    De todos, chama. Pois sabe:
    Tem nas mãos um problemão.

    Vai ficando a princesinha
    Ali, mas, uma manhã,
    Uma fingida velhinha
    Lhe oferece uma maçã.

    É a bruxa. E ao comer,
    A princesinha em profundo
    Sono cai. Deixa de ser
    Sua rival neste mundo.

    Pelos anões, comovidos,
    É guardada em um caixão
    De vidro. E transcorridos
    Anos, a ressurreição:

    Um príncipe que se perdera
    Em meio ao mato a caçar,
    Quando o caixão percebera
    Ali parara pra olhar.

    E pousando o seu olhar
    Naquela linda princesa,
    Ele logo a quis beijar.
    E qual não foi a surpresa!

    Ela acordou! E, então,
    O príncipe, apaixonado,
    Lhe ofertou seu coração
    E a levou pro seu reinado.

    Fim

    Rosa Regis

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