Ontem, pela terceira vez, voltei a Emef Perimetral, em Paraisópolis, a convite da professora Celina, uma educadora comprometida com a transformação social, através da educação, pois sabe que este é o único caminho para a superação de tanta desigualdade existente em nosso país.
Levar cordel para os educandos da EJA é um acontecimento
ímpar, pela empatia que existe entre ambos, o cordel, literatura nascida no
solo nordestino, encontra seus irmãos retirados do seu chão para abraçá-los poeticamente
e numa identificação natural de almas poéticas e sensoriais, promover uma simbiose
perfeita de integração, com cada aluno que contempla.
Espalhar cordel, promover a leitura, incentivar o
aprendizado por meio da poesia, é uma das ações mais significativas que um
escritor pode fazer, porque além de prestar um serviço relevante a sociedade
brasileira, espalha o gosto pela escrita e pela leitura. Em cada aluna e aluno
da EJA vislumbro um pé de esperança, clamando para ser regado e cultivado para crescer,
se desenvolver e dar o fruto que foi cortado no passado. Viva a educação pública
e de qualidade, com professores e professoras valorizados, alunos incluídos e o
cordel presente para abraçar todos os públicos e preencher as lacunas
existenciais.
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