Ninguém pode frear o dinamismo existencial. Ano passado todos lembram das minhas brincadeiras com Erivania, sempre em movimento, porém atualmente ela está se readaptando a uma nova realidade, imposta por uma enfermidade que acomete mais de 50 milhões de pessoas em todo planeta. A diabetes pode se tornar uma doença limitante, pois tem levado pacientes a viver de outra forma. É preciso um esforço imensurável para aderir com resignação e amor para encontrar leveza e tornar o fardo leve e suave.
O seu período de adoecimento foi pesado e doloroso,
contudo a graças a fé, a vida continuou estuante. Graças aos cuidados médicos,
Deus lhe ofereceu mais uma oportunidade de aprender que ela é um bem precioso,
ainda que estejamos limitados. Erivania sempre foi ativa, exerceu diversas
atividades, deu conta do serviço doméstico e gratuito feito pelas mulheres, sem
contar a responsabilidade da maternidade.
É necessário maturidade em vista de seguir em
frente, buscar caminhos para facilitar aquilo que as circunstâncias dificultaram.
Erivania continua brincalhona, mas vez por outra lhe pego com este olhar fixo
na imensidão, talvez meditando sobre essa nova etapa que enfrenta nesta seara planetária,
ter de se acostumar que agora precisa contar com a solidariedade de quem se encontra
mais perto. Nestes momentos vemos que não somos autossuficientes em absolutamente
nada, nos acontecimentos simples complexos podemos entender que nossa
existência é uma teia tecida pela fraternidade.


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