terça-feira, 25 de março de 2014

O MASSACRE DE CANUDOS É LANÇADO EM FORMATO DE LIVRO



Veja um pouco sobre meu novo livro O MASSACRE DE CANUDOS publicado pela editora Luzeiro.

APRESENTAÇÃO

Os bons ares do fiel Conselheiro

A campanha de Canudos foi revelada ao Brasil por Euclides da Cunha. Suas reportagens para o jornal O Estado de São Paulo deram vida plena ao celebrado Os sertões, livro capitular para qualquer curioso que queira caminhar pelo episódio. Enquanto Euclides transformou-se no porta-voz da literatura brasileira oficial, outros menos laureados, porque do povo, não cansaram de escrever sobre a façanha do Conselheiro e seus sertanejos. Foi o caso de Manuel Pedro das Dores Bombinho que, em 1898, escreveu Canudos, história em versos. Bombinho fora soldado da quarta expedição e observador dos conflitos em 1896. Escreveu quase seis mil versos para contar o entrevero e se referir a Antônio Conselheiro como uma besta travestida de anjo:

Manhoso, malvado era ele
Com capa de santo enganava
Ao bom povo d’aquele sertão
Com doçura a eles falava.
(...)

Agora com esta edição em livro, Varneci e a Editora Luzeiro colocam o Conselheiro no seu lugar devido: o poema é a marca da transição do jovem poeta para a maturidade literária. Ilustrado por Severino Ramos, o poema sofreu novo processo de edição em uma moldura mais luxuosa preparado para novos voos comerciais. Lendo os versos bem alinhavados cremos que o poeta cumpriu a orientação de Euclides da Cunha: Aquela campanha lembra um refluxo para o passado. E foi, na significação integral da palavra, um crime.
Denunciemo-lo.

Aderaldo Luciano
Rio de Janeiro, dezembro de 2012
SERVIÇOS:
Tamanho: 14x21
ISBN 978-85-7410-008-1
Valor: R$ 15,00

Vendas pelo e-mail: vendas@editoraluzeiro.com.br

sexta-feira, 14 de março de 2014

PERCEPÇÕES SOBRE O MUNDO

Aqui está mais um cordel que escrevi em parceria com Josué Gonçalves de Araújo, e a editora Luzeiro publicou. A capa foi feita pelo brilhante ilustrador Walfredo de Brito. A obra á formada por algumas reflexões filosóficas que fizemos usando a graça e a beleza do cordel e que agora lançamos para o mundo.

VEJAM AS PRIMEIRAS ESTROFES:

A humanidade inteira
Passou por transformações,
No decorrer da história
Sofreu várias mutações,
Quem mais plantou mais colheu
No mundo das emoções.

Cada ser humano julga
Ser o dono da verdade,
Superior aos demais
Por uma capacidade,
Sem notar o quanto tem
Ferido a humanidade.

As perguntas filosóficas
Jamais solucionamos:
— De onde foi que viemos?
— Também para onde vamos?
Há vida depois da morte,
Ou nela nós acabamos?


Quem quiser adquirir seu exemplar entre em contato com a editora Luzeiro pelo e-mail vendas@editoraluzeiro.com.br