quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

PERFIL DO POLÍTICO BRASILEIRO

Esse cordel foi escrito no ano de 2006 por ocasião das eleições, após tantos escândalos resolvi editá-lo, falando aos eleitores a respeito do perfil do político do Brasil, que, aliás, não é o mais desejável para nenhum país com o mínimo de seriedade. O cordel aponta de maneira hilária o perfil dessa classe que é pouco séria em nosso país.

Ser enganador, mentir
Enrolar, ser trambiqueiro
Gostar de fazer promessa
Não pagar, ser trapaceiro
Eis os requisitos básicos
Do político brasileiro.

Fazer tudo por dinheiro
Detestar pessoa séria
Não importar se o povo
Tá morrendo na miséria
Quando escutar falar dela
Achar que isso é pilhéria.

Se a fome deletéria
Castiga um desempregado
Ao saber dessa noticia
Fingir-se penalizado
Porém, quando for comer
Não lembrar do esfomeado.

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

VOCÊ FICA OU NAMORA?

Atualmente pouco se fala em namoro, à moda agora é ficar. Observando essa mudança de paradigma escrevi esse cordel para o público adolescente e adulto, pois o fica está em todas as faixas etárias de idade. Para muitas pessoas namorar é coisa de gente atrasada, o fica é como se fosse uma experiência de emprego, que após aquele tempo pode dispensar a pessoa ou contratá-la. Leia o cordel e decida onde lhe cabe.

Tudo no mundo moderno
Bem rápido se modifica
Uma pessoa hoje pobre
Amanhã pode ser rica
Como o namoro de ontem
Atualmente é o FICA.

O galanteio do passado
Hoje virou malandragem
Quem não tiver duas ou três
Deve está em desvantagem
Sendo “veado” pra uns
Pra outros, um sem coragem!

Antigamente o namoro
Não permitia nem beijar
No máximo pegar na mão
Pra poder não provocar
Sensações, ora sentidas,
Não é fácil controlar.

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UM CORNO PARA CADA DIA DO MÊS

Certa vez uma lista de corno chegou as minhas mãos, eram uns quinze mais ou menos, que dizia o tipo e a característica principal de cada um. Daí pensei: vou completar os 31 e fazer um cordel com um corno para cada dia do mês. Foi batata, deu certinho e é um dos mais procurados, porque faz parte do ciclo do gracejo, muito apreciado pelos admiradores da literatura de cordel. Peça o seu também.

Esse cordel que você
Ler pela primeira vez
Resolvi fazer porque
Ninguém antes nunca fez
Tá quentinho saiu do forno
É só tratando de corno
Um pra cada dia do mês.

Dia 01 - Quem é corno LAGARTIXA
Lute e, não esmoreça
Se vir a mulher traindo-o
Mesmo assim não desvaneça
E continue bom achando
De longe fique olhando
E balançando a “cabeça”.

Dia 02 - Já o corno VINGATIVO
Não deixe de se zangar
Por ela sair com outro
E você pra se vingar
Vira “homossexual”
Para dar uma de mal
Com um homem vai transar.

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SEU EU FOSSE JESUS FARIA...

Apesar do nosso egoísmo e pecado, ousei fazer um cordel com esse título, demonstrando o que faria, nada perto de um Deus como Ele Jesus Cristo, mas como a poesia nos dá essa possibilidade escrevi. A idéia do cordel veio quando pensei se eu tivesse essa oportunidade, qual seria meu comportamento?

Certamente duma vez
Terminava a confusão
Entre as duas teorias
Uma chamada Creação
E a outra que a ciência
Nomeou de Evolução.

Também deixava provado
Pra ninguém mais discutir
Que creei todas as coisas
Como quis, como provir,
Nada pra ser o que é
Precisou evoluir.

Mahmoud Ahmadinejad
Presidente iraniano
Sairia do poder
Pra deixar de ser tirano
E não querer fazer bomba
Atômica para um mal plano.

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PELEJA DE CÁSSIO COM MARANHÃO

Em 2006, por ocasião das eleições, escrevi uma disputa entre os dois principais candidatos ao governo da Paraíba. Foi uma eleição muito acirrada e nesse cordel, procurei colocar os sentimentos das pessoas, que percebi ao longo da campanha.

C – Já são quase quatro anos
Eu governando este Estado
Depois de muito trabalho
Tá quase recuperado
Do caos que Zé Maranhão
Fez no governo passado.

M – És um desequilibrado
Agora eu constatei
Dizendo uma mentira dessa
Cássio quando lhe entreguei
O governo todo em ordem
Até dinheiro deixei.

C – Dinheiro não encontrei
José da sua gestão
Roberto Paulino à época
Governador de então
Tentei tanto, ele não quis
Se quer, fazer transição.
M – Roberto tinha razão
Pois, o pleito foi roubado
E nós nunca aceitamos
O infame resultado
Mas, o tempo se passou
E o seu está guardado.

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PAULO FREIRE: UM EDUCADOR DIFERENTE

Esse cordel foi feito sob encomenda da Prefeitura de São Paulo, para abrir uma semana pedagógica em homenagem ao grande educador em 2001. O folheto conta um pouco da trajetória desse grande educador que foi um exemplo e fez escola em todo país.

Deus Santo, Pai e bondoso!
Fonte de toda energia
Daí-me saber pra falar
Com muita categoria
Dum homem que quando vivo
Produziu sabedoria.

Professor de tanta gente
Francisco, José e Meire
Augusto, Pedro João
Francinete e Rosimeire
Escritor e pedagogo
O famoso Paulo Freire.

Um professor como ele
Qualquer aluno queria
Isso fez dele uma figura
Mais acatada hoje, em dia
Ninguém discute ensino
Sem sua pedagogia.

PS. Estamos esperando um patrocínio para uma segunda edição.

O MASSACRE DE CANUDOS

O Massacre de Canudos busca ser fiel a história, contando como foi essa guerra que é uma das grandes vergonhas de nosso país, pois em Canudos milhares de pessoas foram mortas, graças a tirania de um governo opressor que defendia a elite da época. O cordel foi publicado pela editora Luzeiro: http://www.editoraluzeiro.com.br/.

Era uma vez um menino
Chamado Antônio Vicente
Bondoso e, cheio de amigos
E de família decente
Tendo uma visão do mundo
De todos bem diferente.

Nasceu em Quixeramobim
Província do Ceará
Para vir servir ao povo
E foi vivendo por lá
Vamos saber sua história
Dos seus sete anos pra cá.

Quando tinha essa idade
A sua mamãe morreu
Com a perda incomparável
Muito tempo entristeceu
Foi a primeira amargura
Na vida, a qual sofreu.

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O CANGAÇO SUSTENTADO PELOS CORONÉIS

Esse folheto surgiu a partir das aulas do professor Juvandi Santos, na universidade. Certa vez perguntei a ele se havia possibilidade dos coronéis terem contribuído com o Cangaceirismo nordestino e me disse que era possível. Fiz algumas pesquisas e realmente existem indícios. Daí escrevi esse folheto que a Editora da Universidade Estadual da Paraíba editou e o mestre Juvandi prefaciou.

Criticam os cangaceiros
Chamando-os de infiéis,
Facínoras e malfeitores
Assassinos e cruéis
Mas, não se diz como foram,
Bancados por coronéis!

Desse tema recorrente
Todo mundo já falou
Criticando e execrando
Todavia, ninguém mostrou,
Que quem financia um crime
Tem culpa igual quem matou.

À nossa historiografia
Faço e renovo um convite
Para alargar a visão
Sem preconceito ou limite
E fazer história sem,
Os olhos cegos da elite!

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O AMOR VENCE O RACISMO

É preciso reconhecer que a Literatura de Cordel sempre esteve eivada de preconceito contra os negros, mas atualmente muitos poetas estão trabalhando essa temática sob outra perspectiva, e é isso que busco fazer nesse romance, classificado em segundo lugar no Concurso Nacional promovido pelo governo do Estado da Bahia em 2004.

Sem postergar mais a data
Começo neste momento
A versejar uma história
De amor e sofrimento
Amor que vence barreiras
E quebra constrangimento.

Peço licença aos ouvintes
A paciência a quem ler
E a quem ama o cordel
Ofereço este prazer
Pois, poesia é quem faz
Todo amante viver.

A Deus, eu peço à força,
A Jesus fé e razão,
A Maria simplicidade
Ao Espírito inspiração
A Paulo peço coragem
A Pedro intercessão

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NA POLÍTICA EU QUERO VER

Todos nós sonhamos com uma política diferente da que vemos atualmente no Brasil, pensando nisso, escrevi este folheto, colocando aquilo que como cidadão desejo ver realizado em meu país através da política.

No ano de eleição
Na política eu quero ver
Todo povo indo às urnas
Votando para valer
Reelegendo quem presta
Cassando quem merecer.

No voto claro dizer
Nós exigimos mudança
Mais emprego e mais saúde
Mais pão e mais segurança
Sem candidato nos dando
Medo, invés de esperança.

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MULHER ENCALHADA

Certa vez conversando com uma prima, deu-me a sugestão, de que deveria escrever algo sobre as mulheres encalhadas, visto que a quantidade é muita, gostei de sua idéia e como o cordel sempre trabalhou a temática do gracejo, escrevi esse folheto o qual dedico a todos que por ventura estejam passando por um momento de solidão forçada.

Já escrevi tanta história
Fictícia e engraçada
Preconceito, corno e droga
Mas esse é da mulherada
Para bom uso da rima
A pedido de uma prima
Falo em mulher encalhada.

Mulher depois de casada
Se fizer separação
E não for louca varrida
Ficará no barricão
Sentindo a falta de alguém
Do ex que era ninguém
Porém, na cama, um tesão.

Encontrar outra paixão
É mais uma nova briga
Sendo soltinha demais
A chamam de “rapariga”
Se quer casar novamente
Tem de tá constantemente
Gostosinha e sem barriga.

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MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS

Sempre tive vontade de transformar a Bíblia em cordel, pois ela já é uma grande poesia, e certamente facilitaria a compreensão das Sagradas Escrituras. Foi meu segundo folheto editado, prefaciado pelo então bispo de Paulo Afonso – BA, Dom Esmeraldo Barreto de Farias. Narro no cordel a Morte e Ressurreição de Jesus, de acordo com o Evangelho de São João.
Deus de Isaac e Jacó
Fonte de inspiração
Revela-me tua verdade
Interessante ao cristão,
Da morte do meu Senhor
Mas que venceu toda dor
Com sua ressurreição.

Você querendo abra a Bíblia
No evangelho de João
Bem no capitulo dezoito,
Começo da humilhação
De Jesus Onipotente
Se entregando livremente
E conduzido à prisão.

No riacho do Cedron
Onde havia um jardim
Jesus reúne os discípulos
Para falar do seu fim
Pois Judas o tinha traído
Porque estava possuído
Pelo espírito ruim.

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MENOS ARMAS MAIS VIDA ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Esse cordel foi publicado pelo Instituto Sou da Paz, para incentivar o desarmamento na sociedade, ele busca facilitar a compreensão do Estatuto do Desarmamento. O Sou da Paz distribui esse material gratuitamente ou você pode fazer o dowloand na site www.soudapaz.org/projetos/download.asp

Quem não conhecia, irá
Conhecer neste momento
A lei que já evitou
Tanta morte e sofrimento
Que é o nosso Estatuto
Para o Desarmamento.

No ano 2003
Ele entrou em vigor
Colocando novas regras
E impondo mais rigor
Para não andar armado
Quem com arma é amador.


Instituto Sou da Paz - Rua Luis Murat, 260 - Vl. Madalena - São Paulo - SP - CEP: 05436-050 - Tel/Fax:(11) 3812 1333 - soudapaz@soudapaz.org

JOÃO PAULO II: O PAPA DA PAZ

Por ocasião da morte do papa João Paulo II, foram escritos diversos cordéis, e entre eles, produzi este que foi lançado na Paraíba, prefaciado pelo então bispo de Guarabira e atual arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes. O cordel traz a história de vida desse grande papa que foi Karol Wojtyla, é um grande apanhado dos acontecimentos que envolveram essa figura histórica.

O servo, nas mãos de Deus
É moldado feito argila
O coração e a mente
Mudam de forma tranqüila
Como fez com o polonês
Chamado Karol Wojtyla.

O século XX inicia
Pra Polônia complicado,
E em 18 de maio
Do ano vinte falado
Nascera em Vadovice
Esse ser abençoado.

Um país religioso,
Extremamente católico
Via-se agora invadido
De modo vil e caótico
Pelo torpe Comunismo,
Soviético já histórico!

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INICIAÇÃO SEXUAL NA ZONA RURAL

Fazendo um mini-curso na faculdade, a professora falou, a respeito da iniciação sexual de muitos jovens da zona rural, que normalmente começam com os animais, o que se chama zoofilia. Baseado nos dados que ela passou, e quando fui professor, que os alunos contavam as experiências deles com animais escrevi esse cordel.

As peculiaridades
Tem cada zona e zonal
Como a zona urbana
Difere bem da rural
E zona do sexo nunca
Foi a zona eleitoral.

Virgindade atualmente
É uma coisa tão rara
Que até surge quem compre
Essa cacimba tão cara
Pra poder depois medi-la
Usando a sua vara.
(...)
Por isso, nesse cordel
De uma maneira legal
Vamos contar pra você
Como na zona rural
O rapaz jovem inicia
A prática sexual.

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FREI DAMIÃO O SANTO DO NORDESTE


Morei quatro anos em Guarabira na Paraíba, onde tem uma grande estátua em homenagem a Frei Damião. Para lá acorrem milhares de romeiros a cada ano, e por isso, em 2003, escrevi esse cordel contando a história de Frei Damião e da estátua em sua homenagem, que é a terceira maior do mundo. No Brasil é menor apenas que o Cristo Redentor

Senhor, já sabe que eu
Quando quero escrever
Primeiro pergunto a ti
Se irás me conceder
Rima, métrica e poesia
Atrelada ao saber?

Deus bondoso me acompanhe
Me encha agora de dote
Pra descrever absorto
O jovem Pio Gianotte
O nosso Frei Damião
Um bondoso sacerdote.

Deve está junto de ti
Aí na santa mansão
Se aqui já era santo
Agora Frei Damião
Estando, mestre ao seu lado
Temos certa intercessão.

Quase um século de vida
Viveu te anunciando
E almas para seu filho
Chamado Jesus, levando
E nosso Senhor pra todos
Ele viveu apontando!

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ENCONTRO DE LAMPIÃO COM FREI DAMIÃO NO CÉU

Padre Cícero sempre foi muito descrito na Literatura de Cordel, quanto a Frei Damião apesar de ser tão conhecido no Nordeste, é pouco falado nessa literatura, por isso, resolvi escrever esse cordel para mostrar um suposto encontro, entre Lampião e frei Damião. O cordel é prefaciado pelo professor Dr. Fernando da Unisa (Universidade de Santo Amaro).


Já escreveram histórias,
Verídicas, de ficção,
Biografia e massacre
Ciência e religião
Mas, no cordel nordestino
Faltava só Virgulino
Encontrar frei Damião.

Porque esse cangaceiro
Em cordel já passeou
Por todo lugar do mundo
Todavia, fracassou,
No purgatório e no céu
O jagunço tão incréu
Nem no inferno ficou.

Cada viagem que fez
Sem êxito, fora frustrada,
Antes de se aproximar
Tinha barrada a entrada
Pois, a figura esquisita
Quando fazia uma visita
Era sempre indesejada.


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domingo, 20 de janeiro de 2008

DOM MÁRIO ZANETTA: PASTOR, AMIGO E IRMÃO.

Meu primeiro cordel publicado, que saiu, evidentemente, com alguns erros de rima e métrica, quem nunca os cometeu, pode atirar a primeira pedra. Dom Mário foi um grande homem que marcou a vida de muitas pessoas na diocese de Paulo Afonso – BA. É um cordel que vale a pena ler, não pelo escritor, mas pelo personagem nele retratado.

O poeta só escreve
Quando está de veneta
E, eu nesses dias estava!
Daí peguei a caneta
Para contar a história
Do bispo Mário Zanetta.

Em 29 de Janeiro
Lá na Itália nasceu
No ano de trinta e oito
Essa luz resplandeceu
Predestinado a vir
Servir cristão e ateu.

Luigi e Rosa Zanetta
Os pais daquela criança
Quando olhavam pra ela
Enchiam-se de esperança
Pois, como todo menino
Transmitia confiança.

Cresceu no meio dos colegas
Fazendo estripulia
De tio, avô e avó!
Era a grande alegria
Sentimento este que,
O Mário já transmitia.

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BUSH E SADDAM: CARA DE UM FOCINHO DO OUTRO

Este cordel foi escrito, a partir da invasão insana e mentirosa de Bush ao Iraque alegando haver naquele país armas de destruição em massa, e até hoje nada foi encontrado. Neste escrito, faço um parelelo entre Bush e Saddam, dois assassinos que entrarão para história da humanidade como grandes carniceiros.

Javé, Alá, Deus eterno,
Força contra o opressor
Peço tua sabedoria
Ajude-me, por favor,
Descrever dois homens que
Sempre amaram o terror.

Um foi Saddam ditador
Líder dos iraquianos
Já o outro é George Bush
Este dos americanos
Não há, medida que diga
O quanto, os dois são tiranos.

Bush papai há uns anos
Contra Saddam atacou
E Bush filho agora
Por nada se revoltou
Alegando ir fazer
O que o pai não consumou.

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A GREVE DA MORTE

Cada folheto de cordel que escrevo está relacionado a uma história, um acontecimento, uma indicação de um/a amigo/a. Este não foi diferente, em 2005 fiz um minicurso na Semana de Humanidade da Universidade Estadual da Paraíba e a professora Doutora Geralda falou a respeito do tema que é tratado neste cordel. Abaixo estáo as primeiras esctrofes do mesmo:
Rico, pobre, feio e lindo
Azarado, cheio de sorte
Branco, preto, índio e pardo
Gigante, fraco e forte
Querendo ou não, teme a hora,
De encontrar com a morte.

Apesar dela ser certa
E fazer tudo que deve
Já pensou se ela um dia
Mesmo que por tempo breve
Resolvesse tirar férias
Ou então entrar em greve?

Ela causa muita dor
Ao matar fracas matérias
Aniquila o sofrimento
Finda tiranas misérias
As células se desintegram
Acabam nossas artérias
.

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

A RESISTÊNCIA NEGRA

O cordel A RESISTÊNCIA NEGRA nasceu a parti de um mini-curso que fiz na faculdade, ministrado pelo professor Dr. Waldeci Chagas na Paraíba. O folheto retrata como os negros resistiram a tanta exploração e foram protagonistas de sua história, coisa que a História nem os livros didáticos deste país contam. A publicação é prefaciada pelo mesmo professor que é docente da disciplina História da África na Universidade Estadual da Paraíba.

A história do negro está
Há muito tempo cansada
Porque no trato com ele
Tem sido equivocada
Competindo a Nova História
Recontá-la bem contada.

A História tradicional
Até com certo cinismo
Diminui a etnia
Negra, e faz proselitismo
Negando o que mais tiveram:
Seu grande protagonismo.
A historiografia
Tem de tirar a escória
Do fracasso e contar
Os seus momentos de glória
Grafados quando eles foram
Agentes da sua história.

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CARTA DA AMIGA DROGRA



Esse cordel surgiu depois que li uma carta, como se a droga falasse aos seus usuários, o mal que ela é capaz de fazer, pode ser usado em sala de aula, bem como servir de referência para os adolescentes e jovens, em sua formação. Veja as suas primeiras estrofes:

O tema desse cordel
Está bastante em voga
Enfrentado com remédio
Terapia, feitiço, Ioga
Oração, internação,
Estou falando de DROGA!

É difícil uma família
Pra não já ter enfrentado
Essa problemática séria
Com um membro viciado
Prevenir é o remédio
Exclusão, remédio errado!
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