segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

PRIMEIRO SARAU DO ANO


No último dia 23 de janeiro de 2020 participei do Sarau do Binho no Sesc Pinheiros. Foi uma festa maravilhosa da música e da poesia. Somente através da cultura é que podemos enfrentar este momento difícil pelo qual o Brasil passa. Precisamos resistir e somente formando uma corrente para enfrentarmos os ataques que temos sofrido em todos os níveis. Os saraus, em São Paulo, são uma forma importante de disseminação da cultura e da resistência.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Para quem ainda não conhece.

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domingo, 19 de janeiro de 2020

MILITANTE DA POESIA


Viver da Palavra não é tarefa fácil, é necessário construir seu espaço a cada dia. Faz 19 anos que vivo da palavra, período no qual vendi aproximadamente duzentos mil exemplares, graças a participação em diversos eventos, palestras em escolas, universidades, instituições, enfim onde fomos chamados e coube poesia fizemos a nossa parte. Os saraus em São Paulo se tornaram um espaço para a divulgação de uma obra. O Sarau do Binho é dos que sou chamado sempre para participar e na próxima quinta feira, dia 23, estaremos no Sesc Pinheiros semeando poesia para resistirmos aos ataques nefastos contra a cultura. Só com muita arte para suportarmos tudo isso. Avante a cultura não pode parar.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

TROFÉU DE CULTURA E ARTE DO CCTN DE SOROCABA

 Ano passado fui agraciado com o Troféu CCTN DE CULTURA E ARTE, em sua segunda edição, na cidade de Sorocaba. Agradeço a Selma Araujo pela lembrança do meu nome, sobretudo neste momento de obscurantismo pelo qual o Brasil está passando. Infelizmente no dia do evento, não pude comparecer para receber o troféu e fui representado por minha irmã e professora Evanice Nascimento. O CCTN (Centro Cultural de Tradições Nordestinas de Sorocaba e Região) se tornou uma instituição de resistência para conservar os valores nordestinos, frequentemente atacados por quem desconhece a sua importância.

Essas homenagens nos motivam a continuar em frente, sem perdermos a esperança, tampouco a ternura. Esse reconhecimento pelo cordel só me impulsiona a permanecer forte na promoção da cultura e da arte, pois como diz Dostoievski: “a beleza salvará o mundo”. Espero que essa beleza seja a da arte.



quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

VALORIZAÇÃO DA CULTURA E DA ARTE


Qualquer país que se preza, se orgulha pela ciência e cultura produzida pelos seus filhos. O saber científico, quando valorizado adequadamente, transforma a vida da humanidade. Infelizmente, no Brasil, temos visto uma evasão imensa de cientistas e agora também os artistas estão sentindo o peso de não só serem valorizados, mas agredidos por um mandatário sem o mínimo de cultura, que nivela a população pelo seu baixo nível de conhecimento. Envergonha-nos um governo, cujo membro importante diz que os peixes sabem se livrar de óleo, um Ministro da Educação não sabe escrever a palavra impressionante, o outro não sabe pronunciar a palavra cônjuge e o Presidente da República afirma que os livros têm palavras demais. Desde o dia que este insano proferiu esta imbecilidade, venho me perguntando como escreverei meus livros a partir de agora, já que as palavras são demais.
Quando se valoriza a arte, por consequência o artista é valorizado. Em meus dezenove anos de escritor palestrei para os mais diversos públicos, das pequenas as grandes plateias, de dez a três mil pessoas, todavia a mais emocionante delas, foi em Banzaê minha terra natal na Bahia. Ao valorizarem o cordel, automaticamente me valorizaram e isso é o mínimo que qualquer político deveria fazer. No entanto, se o Presidente da República só menospreza os artistas, abre-se um triste precedente. Ainda bem que este senhor à frente do país não serve de bom exemplo para ninguém, senão nós os escritores estaríamos fritos. Espero que a resposta dada pela população brasileira seja a máxima inversamente o contrário e leiam livros com muitas palavras bem como valorizem a arte e toda espécie de conhecimento. Viva a cultura brasileira.

A foto que ilustra este artigo é de meu querido amigo e fotógrafo Ronald Santa Rosa, em Banzaê, no dia 24 de julho de 2018.



terça-feira, 14 de janeiro de 2020

PARA REFLETIR E GARGALHAR um livro imprescindível



APRESENTAÇÃO

Retorno da poesia como ciranda. Ousada e imprevisível. A poesia de Varneci Nascimento vale-se do cordel para mostrar o quanto a literatura pode estar à frente destes tempos tão sombrios. Assim, com ritmo e coração na ponta da caneta, faz o papel parecer mais interessante que a vida. Li estas páginas como quem escuta, testemunha a história, vibra e voa. Nascem horizontes de prazer e perguntas no final de cada página. Aí está o valor da arte deste ilustre poeta baiano: rimar sobre as várias faces da realidade com a perícia (e apuro) de quem encanta serpentes. Faz dançar os olhos de quem lê. Deleite para quem está desperto e faz questão de continuar sonhando. Como quem segue a trilha de uma estrela, estas páginas desenham fotografias de façanhas e sofrimentos - sem apelar para julgamentos, pessimismo ou cair na cilada fácil do maniqueísmo da moda. Reconhecido pelo seu humor e por abordar temas nada convencionais em seus livros, Varneci prova que chegou à sua maturidade literária. Lúcido e lúdico. Renovando o papel da literatura, ele nos presenteia com versos curtos e profundos, que nos fazem rir e ruminar. Se você quer distração, terá. Mas saiba que toda atenção é pouca. Às vezes carrasca; ora amiga. Aqui as palavras estão lotadas de entrelinhas, dizem bem mais do que aparentam. Esta obra é um tesouro para quem entende livro como um telescópio. Afinal, nossa existência não pode ser apenas este acúmulo de solidão e boletos. Mas deixemos de rodeios. Boa viagem.
Boa lida!
Ni Brisant – Poeta e escritor

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

O MASSACRE DE CANUDOS entre os mais lidos em biblioteca no Tocantins


Recentemente descobri na internet que o livro O MASSACRE DE CANUDOS está entre os mais lidos na Biblioteca Pedro Tierra no projeto Biblioteca Viva na Escola Estadual de Tempo Integral Vila União, em Palmas. Os livros de histórias contadas por meio de literatura de cordel, como o Massacre de Canudos, de Varneci Nascimento; As Astúcias de Camões, de Arlindo Pinto de Souza, entre outros. https://portal.to.gov.br/noticia/2017/6/12/escola-estadual-vila-uniao-revitaliza-espacos-de-leitura-com-projeto-biblioteca-viva/?fbclid=IwAR2bYq8r21NggaujEhcjK5uuMEwmCQwa0ag7hatLiqf2Hb9X8pjXKevnOlw

Veja as primeiras estrofes do livro publicado pela editora Luzeiro.

Igual ao rei Salomão,
Pedi ao Deus verdadeiro
Sabedoria e justiça,
O desapego ao dinheiro,
Para versejar Canudos
E o grande Conselheiro.

Pedi também equilíbrio
Para criar o poema:
Metrificação perfeita,
Boa rima e belo tema,
Clareza e letra perfeita
Para fechar meu sistema.

Trago agora o personagem
Sobre quem penso e me inclino,
Fruto das incongruências
Do meu torrão nordestino
Que tentou plantar na terra
Um pouco do chão divino.

O Conselheiro citado
Foi poderoso instrumento
De doar pão ao faminto,
De ofertar água ao sedento,
Abrigo ao desamparado,
Calor para o friorento.

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