Nesse
dia 25, aniversário de São Paulo o poeta João Gomes de Sá e eu, enquanto
montávamos nossa banca de cordel, fomos cercados por um grupo de agentes
públicos formada por fiscais e guardas civis metropolitanos como se fossemos bandidos
e nos proibiram de vender cordel na Avenida Paulista.
Os
defensores de Dória argumentarão que é necessário uma autorização, mas quem
disse no mundo, que cultura, precisa de autorização para ser divulgada?
Queremos deixar o nosso protesto e a nossa indignação contra quem acha que
manda e pode interferir até na poesia. Ninguém conseguirá nos calar, porque se
a gente se calar as pedras gritarão.