segunda-feira, 30 de abril de 2012

ENCONTRO COM ALUNOS DO CÉU ARICANDUVA



No último dia 13/04/12 através da Patrícia, divulgadora da Editora Panda Books, estive no CÉU ARICANDUVA para um encontro com alunos daquela unidade escolar. Foi um evento maravilhoso, porque tive a oportunidade de responder às crianças uma série de perguntas a respeito dos meus dois livros O PEQUENO POLEGAR e a BRANCA DE NEVE ambos em cordel. As crianças demonstraram uma sabedoria e curiosidade brilhante, queriam saber tudo, como conheci aquelas histórias, o que é cordel? Como se publica um livro? Com quanto anos comecei a escrever? Se minha família me apoiou? Se é difícil fazer um livro? Como contar uma história em cordel? Quantos anos eu tinha? Quantas obras já havia escrito? Enfim foi um evento surpreendente. Obrigado a Patrícia e a todos do colégio que me acolheram tão bem.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

COLÉGIO SILVIO GONZALEZ RECEBE AUTORES




No último dia 14 de abril, o poeta João Gomes de Sá e eu estivemos no colégio Silvio Gonzales para falarmos dos nossos livros da Coleção Clássicos em cordel, O CORCUNDA DE NOTRE-DAME e MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS. Foi um evento maravilhoso, porque tivemos a felicidade de conhecer as professoras que trabalharam os livros em sala de aula, além de um acolhimento excepcional por parte dos alunos, que nos dirigiram diversas perguntas e respeito de nossas obras.
Agradecemos também a Luciana, divulgadora da editora Nova Alexandria, que se empenhou sobremaneira e nos tratou com uma cordialidade ímpar. Enfim, registramos os nossos sinceros agradecimentos a todos que contribuíram para o sucesso daquele evento e a divulgação do cordel, cada vez mais presente, nas salas de aulas por todo este país.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A BATALHA DE OLIVEIRAS COM FERRABRÁS



A RESPEITO DE OLIVEIROS E FERRABRÁS

Leandro Gomes de Barros é, sem qualquer sombra de dúvida, o pai do cordel brasileiro. Não só por ter sido pioneiro nas publicações ou ter inventado a profissão de autor-editor-revendedor de folhetos. Também, e talvez seja o indício mais forte, por ter experimentado todas as formas, estilos e modalidades poéticas. Experimentou para depurar. Degustou quadras, sextilhas, septilhas, décimas, martelos e outras estrofações. Foi do cordel ao soneto, cançonetas, odes, paródias. Provou das pelejas, contos universais, novelas ibéricas. Enveredou pelos temas sociais, cantou a cidade do Recife, glosou com outros amigos poetas. Crítico contumaz, observador político, não teve medo de errar, nem de quebrar o pé de algum verso. Rebuscou sua escrita e fundou o seu “marco brasileiro”. Ninguém o superou. Pelo contrário, qualquer referência à poesia cordelística obrigatoriamente deverá citar o filho de Pombal.
Dentro de sua produção encontraremos a fundação das adaptações para o cordel brasileiro das novelas clássicas europeias como Donzela Teodora, João da Cruz, O Rei Miséria, Branca de Neve, Juvenal e o Dragão, entre outros. Contemplando, ainda, esse veio do cordel brasileiro, nos deparamos com esse capítulo da História de Carlos Magno: a Batalha de Oliveiros e Ferrabrás. Alguns pesquisadores, e muitos poetas, acreditam existir um ciclo carolíngio no cordel do Brasil por conta desse poema de Leandro. Não acredito. Primeiro por não aceitar a classificação em ciclos, segundo por não encontrar um número significativo de obras dentro do todo cordelístico que satisfaça esse olhar. Supondo que se possa classificar o cordel em ciclos, pergunta-se como se caracteriza um ciclo, o que o determina. A resposta seria a presença de uma produção expressiva no bojo da produção total do cordel, bem como seu prolongamento no tempo e no espaço.
Não é o que se vê nesse caso de Carlos Magno. Podemos listar, além dos folhetos de Leandro, esta Batalha e a Prisão de Oliveiros, quantos outros títulos? Talvez não cheguem a dez. Considerando a produção de cordel no Brasil, digamos 50 mil títulos numa contagem sem qualquer suporte palpável, cinco ou dez folhetos nada representam. Agora, olhemos para sua produção no tempo. Quantos folhetos sobre Carlos Magno foram produzidos no ano de 2011? Talvez um, mas não coloca o Rei de França em outras aventuras, a não ser nessa célebre batalha. E no espaço? Não constam folhetos sobre a cavalaria carolíngia escritos e publicados em São Paulo, ou no Rio, recentemente. Argumento fazendo a analogia com Lampião: em todos os tempos e em vários lugares haverá sempre um poema sobre o herói nordestino e o número de títulos no qual é protagonista aumenta a cada dia. Entretanto isso é só mais um debate. O mais importante é que, com ciclo ou sem ciclo, deve-se a Leandro a inauguração da presença de Carlos Magno e seus doze pares de França na Literatura Brasileira, e não só no cordel.

Aderaldo Luciano, doutor em Letras pela UFRJ
Fevereiro de 2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A PRISÃO DE OLIVEIROS E SEUS COMPANHEIROS




APRESENTAÇÃO

Durante muitos anos, o leitor habituou-se a ver este poema como prolongamento de A batalha de Oliveiros com Ferrabrás, ambos de autoria do mesmo autor. Observou, também, atento que é, uma mudança, que acreditamos ser para melhor, na qualidade dos nossos livros. Consideramos esse avanço importante para a história do cordel, da Luzeiro e de seus autores, visto que, uma nova roupagem, dá um novo dinamismo às edições. E uma apresentação gráfica mais rebuscada deve ser uma marca no cordel que atraia e conquiste admiradores.
Pensando no melhor para todos, resolvemos publicar a presente história separadamente, gerando um novo livro com letras maiores, facilitando a leitura e possibilitando que mais pessoas conheçam a obra de Leandro Gomes de Barros, sem contar que uma segunda história inserida numa publicação, dificilmente ganha a mesma notoriedade da primeira.
Embora A Prisão de Oliveiros e seus companheiros seja uma sequência de A batalha de Oliveiros com Ferrabrás, aquela sempre teve trajetória autônoma na história do cordel, ocupando um lugar de destaque merecido, dada a sua qualidade poética e rímica, traços tão presentes na obra de Leandro, o criador do cordel.
Como é do conhecimento de todos a modalidade preponderante no gênero é a sextilha e, em segundo lugar, a septilha. Nesta obra Leandro avança, inova e surpreende por fazer uma narrativa longa em estrofes de dez versos com sete sílabas. Descreve Oliveiros como um cavaleiro sem precedentes:

Oliveiros, aquele braço,
Não se curvava em perigo
E nunca achou inimigo
Que lhe fizesse embaraço —
Aquele punho de aço,
Mão que sempre foi temida,
Para a guerra escolhida
E por Deus abençoada —
Nunca desceu a espada
Que não tirasse uma vida!

Oliveiros venceu Ferrabrás e, sozinho, conseguiu matar três mil homens dos dez mil que vieram enfrentá-lo. Mas essa façanha não impediu que ele fosse preso pelos turcos e levado à presença do almirante Balão que, aconselhado por Burlante, o transforma em moeda de troca para ter o seu filho de volta. Oliveiros reconhece a grandeza de Ferrabrás e diz que era melhor ter morrido em suas mãos do que ter se tornado prisioneiro de Balão, o seu pai. O desfecho dessa história é surpreendente. Boa leitura.

Varneci Nascimento
São Paulo – 2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

LUZEIRO RELANÇA DOIS CORDÉIS DE LEANDRO GOMES DE BARROS



A editora Luzeiro está relançando dois clássicos do grande poeta Leandro Gomes de Barros. Os títulos A FORÇA DO AMOR OU ALONSO E MARINA e A MORTE DE ALONSO E A VINGANÇA DE MARIANA. O seu autor lançou-as separadamente, depois foram compiladas em um único exemplar e agora visando facilitar a leitura, melhorar seu designer e sua estética foram editados separadamente. O segundo é o prolongamento do primeiro. Dois romances marcados pela valentia de uma jovem, o amor de um rapaz e a tragédia de ambos. É uma pena que os críticos e ditos conhecedores de literatura não conheçam a vasta obra tanto em tamanho, quanto em qualidade do pai do nosso cordel, mas fica o convite para quem quiser se aventurar a ler estes romances épicos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

UM LOBISOMEM NA BODEGA DO BRASIL



O Lobisomem da Avenida São João, primeiro romance de Costa Senna, terá seu lançamento neste sábado, 14 de abril, na Ação Educativa, no projeto Bodega do Brasil. 

. No formato 14x21 cm, o livro foi editado pela Conhecimento Editora, conta com 222 páginas, 

tem a capa desenvolvida por James Castro - impressa em papel couchet liso - e está sendo recomendado para o Ensino Médio e EJA. 

A narrativa fictícia é ambientada na cidade de São Paulo, na última década do século passado, e está carregada de recursos sutis 


A Pauliceia, cenário do surgimento do Lobisomem da Avenida São João, aparece nua, com seus personagens dicotômicos, 

O tratamento um tanto cinematográfico do enredo, impresso pela sagacidade de Costa Senna, ajuda a pontuar o frenesi caótico que 

a obra oferece. Mas o enredo é mais que isso, é também uma celebração da amizade. Afinal, Jano pode ajudar a transformar a maldição 

do amigo em uma bênção. Nesse redemoinho, de quem é o sonho? E o pesadelo? E qual é a esperança? 

Costa Senna revela seu grande potencial literário. Dotado de talento incomum, o multiartista (cordelista, cantor, compositor, poeta e ator), 

agora revela mais uma faceta de sua rica artesania artística. A leitura de O Lobisomem da Avenida São João dá um grande prazer. 



Mais informações, comEscobar Franelas – 11 9712-0653 (Vivo) e 6829-7529 (Tim) 
http://escobarfranelas.blogspot.com ou Carlos Moura – 11 3255-1568 e 8805-9171 (Tim). 


Serviço: 

Lançamento de livro 

Programa Bodega do Brasil 
Rua General Jardim, 660 - Vl. Buarque - ENTRADA FRANCA 

Contatos com Costa Senna 
Res.: (11) 2552-2443 
Cel.: (11) 9448-2049 
costasenna@gmail.com 
http://grupounirversos.blogspot.com