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Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 Rio de Janeiro, e morreu em 29 de setembro de 1908 na mesma cidade com 69 anos. Este homem foi um exemplo não só como escritor, mas também de superação, pois tinha uma saúde frágil, era epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Ficou órfão de mãe muito cedo e também perdeu a irmã mais nova. Não freqüentou escola regular, mas, em 1851, com a morte do pai, sua madrasta Maria Inês, à época morando no bairro em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é provável que tenha assistido às aulas quando não estava trabalhando.
O poeta cordelista Varneci Nascimento, a convite da Bus TV São Paulo, foi ao Rio de Janeiro no dia 11/09/08 conhecer a capela que Machado de Assis se casou em 1869, com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e quatro anos mais velha do que ele. Na antiga capela hoje funciona o estúdio da Casa Blanca que finaliza a produção de imagens de grandes produções nacionais e internacionais. Essa visita se deu por conta do lançamento do livro MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS EM CORDEL que se dará no dia 29/09/08 às 19:00h no auditório da PUC, em Perdizes – SP – sala 239. Embora o lançamento oficial seja dia 29 o livro já se encontra a venda nas melhores livrarias do ramo. Mais informações: http://www.editoranovaalexandria.com.br/
A literatura de cordel brasileira, em suas múltiplas vertentes, foi destaque da edição 19 da revista DISCUTINDO LITERATURA, da Escala Educacional. O texto do poeta e pesquisador Marco Haurélio abordou as influências recíprocas com a literatura chamada "erudita", a presença do cordel no cinema, na música, no teatro etc. Trecho: Entre abril e maio de 2001, uma mostra no SESC Pompéia, em São Paulo, com curadoria do escritor Audálio Dantas, celebrou os cem anos da Literatura de Cordel brasileira. Poetas, ilustradores, editores e repentistas se revezaram em apresentações, exposições e oficinas. Tudo certo, não fosse um detalhe: a literatura de cordel brasileira, em 2001, certamente já havia ultrapassado um século de existência. O que, evidentemente, não ofuscou o brilho do evento, nem diminuiu a importância da iniciativa. A dificuldade em se apontar o marco inicial se deve em parte à escassez de referência bibliográfica do período. Sílvio Romero, pioneiro dos estudos etnográficos e historiador literário, já fazia uso do termo “literatura de cordel" em Estudos da literatura popular, de 1885. Por outro lado, Romero não destaca nenhum poeta em particular, o que leva a crer que estas publicações incipientes ainda não haviam atingido o padrão que imortalizaria o gênero na memória popular e na cultura brasileira. (...) A DISCUTINDO LITERATURA já está disponível nas bancas.