Realmente ninguém pode precisar, a criatividade dos poetas cordelistas, que nos surpreendem constantemente com suas criações. Dessa vez foi o poeta Josué Gonçalves que lançou pela Luzeiro a famosa história do Gato de botas em cordel. Sabemos que existem outras versões rimadas, mas cada autor dá a sua “pitada” ou a sua inovada na obra que se propõe a fazer. Por isso, é mais um conto poético que sugiro aos amantes dessa rica literatura:
Veja as primeiras estrofes:
Na hora de sua morte,
Um moribundo moleiro,
Chamou seus filhos ao quarto,
No momento derradeiro,
E entregou a cada um
Sua parte como herdeiro.
Para o filho primogênito
Confiou o seu moinho;
Ao segundo, a sua mula;
E ao caçula, um gatinho,
Felino dos mais astutos,
Abelhudo e espertinho.
O caçula perguntou:
— Que farei com essa herança?
O gato lhe respondeu:
— Meu senhor e ordenança,
Ouça bem o que lhe digo:
Tenha fé e esperança!
(...)
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Contato com o autor:
josuegaraujo@gmail.com
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