A
trama que construí no cordel A BESTA DO APOCALIPSE E O AMOR DE AGRIPINO tem um
perigoso vilão chamado João Paulo Assunção filho do coronel Boanerges. Ele
recebe uma grande lição de Agripino e por conta disso jura o rapaz de morte. No
dia de executar sua grande vingança uma tragédia acontece e João Paulo nunca
mais será o mesmo.
Cerca
de vinte jagunços,
Daqueles
dos mais ferozes,
Cada
homem de dois metros,
Dispostos,
cruéis, atrozes.
Foram
contra os Carcarás,
Os
desumanos algozes.
No
seu cavalo raçado,
Montou,
saiu no embalo.
O
séquito da calhordisse,
Decidiu
acompanhá-lo.
Em
velocidade extrema
Viu
João cair do cavalo.
O
seu alazão robusto,
Disparado
na carreira,
Tropeçou,
sem perceber,
Na
raiz duma aroeira.
João
caiu em baixo dele,
Foi
enorme a bagaceira.
Desmaiado,
quase morto,
Sem
a mínima reação
Fraturou
pernas e braços,
Machucou
seu coração,
Quebrou
uma das costelas,
Que
perfurou o pulmão.
Grande
corte na cabeça,
Fez-lhe
perder muito sangue.
Viu-se
a fratura exposta,
Quase
lhe deixar exangue.
A
coluna vertebral,
Quebrada
no bangue-bangue.
Totalmente
inconsciente,
Teve
a visão no sonho:
“Você
não irá morrer”
Disse-lhe
alguém risonho:
“Porém
ficarão sequelas
Deste
estrago medonho”.
A
ilustração é de Walfredo de Brito
Quem
quiser adquirir entre em contato:
Editora Luzeiro (11) 5585-1800
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