Ontem, no aniversário de São Paulo, um grupo de cordelista foi expor suas obras na Avenida Paulista, para celebrar a existência desta cidade. Como a manhã estava chuvosa, pedimos ao @sescavpaulista para ficarmos embaixo de sua marquise, solicitação atendida prontamente, graças a gentileza do Zacarias, a quem agradecemos a acolhida.
De repente fomos abordados por policias, perguntando se tínhamos
autorização para estarmos com nossos livros e folhetos de cordel,
respondi-lhes, que não precisávamos da bendita autorização, porque a lei já
garantia nossa presença no local. Mas não quiseram saber, insistiram com tantas
perguntas, tínhamos um advogado no grupo @jprezek que se apresentou nos
representando, mas nem assim adiantou.
A poeta @grazielabarduco apresentou a Lei 15776 que vige sobre o
assunto, porém a intransigência persistiu. Enquanto um policial educado
conversava, um outro engrossou a voz me intimidando, se eu estava resistindo?
Falei-lhe não se tratar de resistência, mas de uma questão de lei. Eles
chamaram os fiscais que chegaram com carros de recolhimento e guarda civil
metropolitana, no intuito de nos intimidar, porém foram embora sem fazer a
apreensão, porque “o rapa” deveria saber da existência da lei. Zacarias do @sescavpaulista
permitiu que colocássemos nossas banquinhas no hall do Sesc, e questão por
ontem foi resolvida assim. No entanto exigimos um posicionamento da
@smculturasp @prefeitoricardonunes @alinetorressp porque esta é a segunda vez
que acontece com os poetas de cordel.
Não podemos ser constrangidos desta forma, porque existe uma lei de maio
de 2013 garantindo a nossa presença como estávamos ontem. O cordel é um Patrimônio Imaterial do Brasil, reconhecido pelo @iphangovbr desde 2018. É
urgente que isto seja solucionado para não sermos molestados como fomos em
pleno aniversário da Pauliceia Desvairada.
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