segunda-feira, 30 de setembro de 2024

TRIBUTO A ELIS REGINA COM CAMILA LOPEZ

Na última quarta feira fui ao @teatropauloeiro com @anasantos vulga Filha de Zé de Jonas. Em plena quarta feira, assistimos um espetáculo ao vivo com @camilalopez que deu um verdadeiro show, com uma voz marcante, simpatia e senso de humor acurado, por isso, ouso dizer, que em breve será um grande nome da música brasileira. Interpretou Elis Regina com maestria, sendo ovacionada e aplaudida de pé mais de uma vez durante a apresentação. Prestou homenagem a esta cantora magnífica que nos deixou na década de oitenta, mas que sua música segue pulsante e marcado pessoas. Camila ressaltou que é preciso levar a música desse fenômeno que foi Elis, sobretudo para os mais jovens afim de desemburrecê-los enquanto é tempo. Teatro lotado no meio da semana é uma prova inconteste que a música de qualidade permanece acalentando corações e encantando gerações. Camila, a música brasileira e nós, os fãs agradecemos a você por nos emprestar sua voz para interpretar com maestria, as músicas que tocam fundo na alma e provocam o pensamento humano. Insta-nos a sairmos do lugar de conforto, em busca de conforto para todos, “porque enquanto não estiver bom para todo mundo, não estará bom para ninguém”. Sucesso em sua carreira.

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terça-feira, 24 de setembro de 2024

JOVEM TATUA CORDEL EM HOMENAGEM A AVÓ

No último sábado, 10/09/24 participei da 10ª @felizs (Feira Literária da Zona Sul), que reúne várias escritoras e escritores na Praça do Campo Limpo, após uma semana de atividade pelas escolas da região. De repente chegou a jovem Mayara Luzia @mayllcruz procurando o cordel Coco Verde e Melancia, de José Camelo de Melo Resende e, infelizmente, nenhum de nós cordelistas tínhamos essa obra. Como ela parecia querer muito, perguntei por qual razão procurava tão avidamente por esse clássico, ao que ela me respondeu: “é que minha vó contava para mim, daí tatuei esse cordel em meu braço em homenagem a ela”. Aquela história me comoveu por demais, porque vi no rosto de Mayara o poder que a literatura tem na vida de uma pessoa. Ela tem tanto afeto por esse cordel e pela avó dona Ana, que tatuo as duas frutas que dão nome ao romance, em seu braço. José Camelo, além de ser o autor do clássico Pavão Misterioso, se estivesse entre nós, se orgulharia em ser o primeiro cordelista, a ter um título tatuado por alguém. Obrigado Mayara, por manter em seu próprio corpo a memória de sua avó, que deve ter tido muitas alegrias com você, e ainda preservar uma obra dessa em seu braço. Prova inconteste que o cordel segue marcando gerações.

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