A escolha da profissão é sempre perigosa,
“afinal o risco que corre a galinha no seco, corre o pato na água”. Não escolhi
ser escritor, aconteceu naturalmente, porque dizem que no caso de escrever
cordel é ele, mancomunado com a poesia quem escolhe. Há 24 anos me sinto
gratificado por ter construído uma carreira com quase um quartel de século,
sobreviver da palavra e encantar pessoas produzindo a arte que coloca o pão na
minha boca. Mas não se enganem, não é mérito meu, não existe meritocracia em nada,
conto com uma teia feita por mãos das mais variadas, as quais me possibilitam
levar a poesia adiante.
Fiz um trato com o cordel: “nem eu
o maltrato, nem ele me deixa passar fome”. É isto que tem me possibilitado
seguir adiante como um agente da palavra. Às vezes, acontece um desencanto,
nunca ao ponto de me fazer desistir, porque quando abracei a missão sabia qual
seria o caminho a ser percorrido, para tornar a caminhada menos fatigante. Os caminhos
são vários, mas você pode traçar sua própria rota.
Falar às pessoas é uma alegria, em
se tratando de jovem e adolescente me esforço ainda mais para encantá-los,
porque sei da importância da literatura, reconheço que uma pessoa apaixonada fica
mais fácil se interessar pela leitura. Já pisei em centenas de escolas, isto
tem me possibilidade ver o cordel criando asas e chegando as mãos que mais
precisam. Procuro colocar vida em tudo que escrevo para que a minha escrita
encontre sua alma na existência das pessoas.
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