segunda-feira, 2 de maio de 2011

OSAMA BIN LADEN EM CORDEL


A morte do terrorista Osama Bin Laden me fez “retirar dos meus guardados”, como diz o poeta Pedro Monteiro, os dois cordéis que escrevi após os atentados de 2001. Na época era um iniciante no cordel, agora um eterno aprendiz. Relendo algumas estrofes, vejo o quanto precisam ser mudadas para uma futura publicação, caso isso venha a ocorrer. A capa que ilustra esta notícia é na verdade do segundo cordel intitulado O TERROR NOS ESTADOS UNIDOS E O SEU TERROR NO MUNDO. Nada justifica o que Bin Laden fez em sua carreira terrorista, mas também não é nada pior do que os sucessivos governos americanos têm feito pelo mundo, espalhando morte, ódio e opressão. Disso, lamentavelmente, até nós poetas, falamos pouco, e nossa omissão clama aos céus.
Eis algumas estrofes:

Quem é, e o que fazia?
Antes de se transformar
No terrorista de porte
A ponto de abalar
O Império Ocidental
De forma tão singular?

(...)

É o décimo sétimo filho
De um grande construtor
O MOHAMED BIN LADEM
Foi o infeliz genitor
Do filho que no futuro
Seria o pai do terror.

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