Há cerca de 13 anos vivendo de
literatura, reconheço que tem sido fascinante, sobretudo o contato com milhares
de pessoas Brasil afora, como por exemplo, estas turmas que tive a oportunidade
de encontrá-las na cidade de Cerquilho – SP. Expus a elas a grandeza e
profundidade existentes numa obra de cordel e a sua complexidade para escrevê-la,
afinal o cordel deve ser “difícil de escrever, mas fácil de entender” como bem
explica o Doutor Aderaldo Luciano. Nessas andanças por várias cidades encontrei
pessoas que não conheciam este gênero literário, mas após tomar contato, se
apaixonaram e colocaram entre as suas leituras preferidas. É interessante notar
que só entre os mais próximos encontramos resistências para se cumprir o velho
adágio “que santo de casa não faz milagre”. Com o passar dos anos vejo também
se confirmar a frase da poetisa Cleusa Santo que diz: O cordel só tem dois
públicos, o que o ama e o desconhece”.
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