sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A ARTE DE ESPALHAR ARTE

Há cerca de 13 anos vivendo de literatura, reconheço que tem sido fascinante, sobretudo o contato com milhares de pessoas Brasil afora, como por exemplo, estas turmas que tive a oportunidade de encontrá-las na cidade de Cerquilho – SP. Expus a elas a grandeza e profundidade existentes numa obra de cordel e a sua complexidade para escrevê-la, afinal o cordel deve ser “difícil de escrever, mas fácil de entender” como bem explica o Doutor Aderaldo Luciano. Nessas andanças por várias cidades encontrei pessoas que não conheciam este gênero literário, mas após tomar contato, se apaixonaram e colocaram entre as suas leituras preferidas. É interessante notar que só entre os mais próximos encontramos resistências para se cumprir o velho adágio “que santo de casa não faz milagre”. Com o passar dos anos vejo também se confirmar a frase da poetisa Cleusa Santo que diz: O cordel só tem dois públicos, o que o ama e o desconhece”.











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