Bem diz o ditado de “que uma
mentira repetida, se torna verdade.” Foi exatamente isto que aconteceu com o
cordel, espalharam que era vendido expostos em varais e presos pelos
prendedores de roupa. Todos engolem isto sem ao menos se perguntar, se
realmente eram negociados assim nas feiras do Nordeste?
É necessário colocar as coisas no
devido lugar. O cordel sempre colocado em bancas, mesas e, em muitos casos, em
lonas no chão. Na Bahia, meu pai comprava os folhetos numa barraca de feira,
como os demais produtos, comuns nestes locais. Em Paulo Afonso, onde morei por
cinco anos, adquiria os cordéis da Luzeiro colocados numa bancada.
De Paulo Afonso fui morar na
Paraíba e lá eram vendidos em bancadas, em cima de mesas, nunca pendurados.
Essa invenção de cordel pendurado vem na mesma esteira de coisas de que o
cordel é europeu, negando a paternidade de Leandro Gomes de Barros. Felizmente
as coisas evoluem e hoje encontramos em variados espaços, como livrarias, sites,
lojas virtuais e redes sociais.
Depois de consolidados os mitos demoram
a ser desfeitos, mas em nome da verdade é preciso ter coragem e enfrentar as
distorções. Por outro lado, o importante é saber da sua grandeza literária. É importante
construir a casa do cordel em bases sólidas para que nenhuma tempestade possa
derribá-la.
@evandro.foto caprichou nos
retratos. Obrigado autarquia.
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