O cordel está cada vez mais em expansão, e não se pode dizer o que muitos disseram, que é uma literatura regional, se hoje está presente no Brasil inteiro. Prova disso é este autor que vem lá de Tocantins. Abaixo está uma sinopse de sua obra:
Esta obra aborda a realidade dos garimpos brasileiros na década de 1980, quando houve a corrida pelo ouro, alimentada pelo sonho da riqueza material, levando muitos a viverem aventuras perigosas e a loucura diária no coração dos incautos, que chegavam de todos os lados do Brasil, sobretudo à região do Pará. Esse panorama cíclico do ouro é retratado na ação de quatro rapazes que vivenciaram momentos díspares em alguns dos garimpos. O leitor conhecerá o mundo garimpeiro desvendado por meio de relevantes informações inerentes aos espaços e tempo, que constituem a tessitura desta obra.
Veja as primeiras estrofes de OS QUATRO GARIMPEIROS:
Em nome do Salvador,
O Primeiro dos primeiros;
Eu suplico ao Criador
Pensamentos mensageiros,
Para contar em cordel
Sobre quatro garimpeiros.
Pela década de oitenta,
No Brasil, houve o estouro
De dezenas de garimpos;
E, atrás de ter tesouro,
Os brasileiros fizeram
A corrida pelo ouro.
No Pará, principalmente,
Na lenda: Serra Pelada,
Tantos correram pra lá;
Uns não conseguiram nada.
Já outros lavaram a égua:
Ouro e grana de carrada.
Só se ouvia falar:
— Fulano foi pra o garimpo.
Muitos jamais retornaram.
Devem estar de osso limpo;
Posto que, da violência,
O dinheiro faz-se olimpo.
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