De abril de 1997 a dezembro de
2017, circulou em São Paulo e em todo Brasil, a revista Caros Amigos. Construiu uma história de sucesso, mas deixou de
circular em formato impresso para se tornar digital. Criada por um grupo de
jornalistas, publicitários, escritores e intelectuais, com o objetivo de ser um
veículo de esquerda focado em política, cultura e questões sociais, liderado
por Sérgio de Souza, em pouco tempo se tornou conhecida por seu jornalismo
alternativo, focando em pautas progressistas.
Tive a felicidade de ver meus cordéis
serem temas dos artigos do jornalista paraibano Nicodemus Pessoa, que escrevia mensalmente
neste periódico. Conheci-o por intermédio de meu conterrâneo Adávio, dono de um
bar em Pinheiros, onde o colunista passava as manhãs lendo os jornais e
bebericando umas doses. Como falava de cordel em seus artigos, Adávio lhe falou
de minha existência, pois acabara de chegar na Pauliceia naquele ano de 2007,
para viver exclusivamente de literatura. Pediu que me convidasse para ir ao bar
a fim de nos conhecermos e houve aquela empatia natural, porque eu acabara de
voltar da Paraíba onde cursei história na universidade daquele estado.
Desta data em diante, saíram três artigos
na conceituada revista falando sobre meu trabalho. Para quem buscava espaço na
cidade grande, no meio literário, era uma oportunidade gigantesca, divulgação de
peso em todo território nacional porque a Revista se tornara uma referência na
abordagem das causas progressistas. Sempre procurei escrever cordel que tratasse
de temáticas capazes de provocar debates e que nos ajudasse a progredir como
sociedade. Deste modo, nestas poucas linhas, agradeço a Adávio que construiu
essa ponte com o seu Nicodemus que já partiu para eternidade, porém lhe serei
grato por ter feito minha obra chegar em lugares, que sem a ajuda da Caros Amigos,
talvez não chegasse. Nesta postagem relembro o que ele escreveu sobre meu
cordel CANGAÇO UM MOVIMENTO SOCIAL, escolhido entre os dez melhores cordéis promovidos
pelo Metrô de São Paulo.
Aqui, fica evidente, que somos
seres destinados a convivência e a partilha daquilo que somos e fazemos.
Esta capa é de uma das edições para
refrescar as memórias saudosas.
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