Construir uma carreira é algo que exige dedicação, estratégia e coragem. Sem isto qualquer um desiste nos primeiros nãos que recebe. Quando estamos começando, poucos acreditam em nosso potencial, o trabalho cultural e educacional nunca é levado a sério, por isso é comum ouvirmos a seguinte pergunta: você só escreve? Você é só professora? Como se fosse pouco exercer qualquer uma destas duas profissões. Atuar na cultura é ser vítima constante de preconceito, quase sempre escritores, músicos, pintores, desenhistas são vistos como malandros, preguiçosos, primeiro pelos familiares e segundo pelas pessoas que rodeiam o artista. Felizmente minha história foi diferente, tive apoios preciosos de alguns familiares, mas ainda ouvi certos comentários desagradáveis. Hoje com uma carreira consolidada, cem obras publicadas, duzentos e cinquenta mil exemplares vendidos, prêmios do Ministério da Cultura e Secretaria Municipal de Cultura-SP, livro vendido para o Ministério da Educação, livros adotados em várias escolas particulares, milhares de livros comprados pela prefeitura de São Paulo, prêmios em concursos nacionais de cordel, digo para quem está começando: não tenha medo, não deixe ninguém matar seu dom artístico. Se você acreditar firmemente dará certo, nada detém um ser determinado. Não escute quem não tem exemplo para lhe ofertar. Quando alguém disser que dará errado, olhe o que essa pessoa já fez e deu certo. Quem não lhe acrescenta, cuidado, porque além de tudo, pode lhe diminuir.
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