Toda pessoa que passa por uma enfermidade grave,
precisa reaprender um monte de coisas, inclusive a sorrir, brincar que é o que
Erivania e eu sempre fizemos juntos. Diante de tudo que ela passou, continuar
viva, se recuperando é uma benção que devemos agradecer sempre, e por isso cá
estamos, voltando a dar o ar da graça, lembrando que a vida segue nos brindando
com a sua presença e nos oferecendo a oportunidade de aproveitar da presença
amorosa daqueles e daquelas que nos rodeiam e se tornaram o amparo necessário
nos momentos aflitivos.
Este período que ela vive me lembra os dois últimos
anos de vida de mamãe, com uma grande diferença, que Erivania está se
recuperando com a possibilidade de voltar a andar. Mamãe, infelizmente não teve
essa chance, tendo em vista as comorbidades e a idade.
Não estou fazendo nenhum exibicionismo, apenas
refletindo sobre um assunto que carece de nossa atenção, que é o autocuidado
que deve ser levado a sério, em vista de evitarmos um mal maior. Ter a
consciência de que, quando o cuidado não bastar, poderemos contar com o auxílio
da ciência, que pode ser ajudada pelo recurso da fé para quem possui alguma
crença.
Diante de qualquer adversidade é importante saber
que o amor da família é parte essencial para uma recuperação plena e menos
dolorosa. A positividade de todos é um fator decisivo para se conquistar a
saúde desejada e o equilíbrio sonhado.



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